1936, o Ano da Morte de Ricardo Reis
ESTREIA - 31 DE MAIO | 21H30
1936, o Ano da Morte de Ricardo Reis
Espectáculo de Hélder Mateus da Costa, a partir do romance de José Saramago
Em cena até 29 de Julho, de quinta a sábado as 21h30 e domingos ás 17h00
Sinopse:
José Saramago, Prémio Nobel da Literatura
O Encontro inquieto do defunto Fernando Pessoa com o único heterónimo que lhe sobreviveu, em que crescem na Europa todos os fascismos. Um jogo assombroso entre o real e o fantástico.
Espectáculo de Hélder Mateus da Costa, a partir do romance de José Saramago.
Os protagonistas são Ricardo Reis o heterónimo clássico de Pessoa, Lídia a criada de hotel, Marcenda a ingénua romântica e Fernando Pessoa.
Pessoa - surge como um defunto livre, com humor surpreendente, ingénuo, infantil. Brincalhão, imita fantasmas, pássaros agressivos, perturba o sono de Ricardo, comemora com ele a célebre foto “Em flagrante delitro”.
E tem dúvidas sobre o seu velho sonho… Conseguirei ser um Camões da modernidade, nos novos tempos? E toda a sua obra, para quê? Fernando e Ricardo discorrem sobre Portugal e decidem sair dali… sentam-se numa mala de viagem, batel num mar encapelado, evocando a sina do português errante na sua mala de cartão, partilhando uma sugestão da Jangada de Pedra.
No final o espetáculo homenageia José Saramago com os actores do grupo em respeitosa fila pedindo-lhe autógrafos para O Ano da Morte de Ricardo Reis, e fazendo uma citação do Memorial do Convento, através da projeção da Passarola de Bartolomeu de Gusmão que cita a grande obra Memorial de Convento.
Hélder Mateus da Costa