Que transição energética no pós-covid?
12 JULHO | 18,00 H.
Debate com João Joanaz de Melo, Professor da Universidade Nova de Lisboa, uma niciativa de Nuno Quental com o apoio da Campo Aberto - associação de defesa do ambiente.
Nesta conversa com João Joanaz de Melo vai-se explorar o sistema energético no pós-Covid e a forma como o momento especial em que nos encontramos poderá ser determinante para o nosso futuro.
Sendo a produção de energia responsável por cerca de 30% das emissões de CO2 na União Europeia, atingir as metas climáticas exigirá sempre um enorme investimento na substituição de combustíveis fósseis por energias renováveis.
Que perspetivas existem para que este cenário se torne realidade em Portugal, na UE e a nível global? Que políticas deverão ser seguidas, em particular no pós-Covid? Será necessário recomeçar em força as tarifas subsidiadas para apoiar as renováveis, ou bastarão as forças de mercado? Se a polémica estalar, talvez possamos ainda abordar o papel do nuclear no sistema energético do futuro.
COMO
Basta clicar em https://us02web.zoom.us/j/89627668210 e seguir as instruções (poderá ser preciso instalar uma pequena aplicação no computador/telemóvel).
QUEM PODE PARTICIPAR
Aberto a todos os que queiram participar, gratuito, de entrada livre e sem necessidade de inscrição.
COM QUEM
João Joanaz de Melo é licenciado e doutorado em Engenharia do Ambiente. Professor na Universidade NOVA de Lisboa, desenvolve ensino, investigação e consultoria sobre avaliação da sustentabilidade, ecodesign, eficiência e política energética, e conservação da natureza. Orientou estágios e projectos de investigação aplicada em mais de 200 parcerias universidade-empresas. É autor do livro de divulgação científica O que é Ecologia e de cerca de 300 artigos, comunicações e relatórios científicos, dos quais um terço são internacionais. Amante da Natureza desde sempre, ativista de ambiente nas horas vagas, foi fundador e presidente do GEOTA.
Nuno Quental, um dos fundadores da Campo Aberto em 2000, um dos animadores em 2001 do Movimento pelo Parque da Cidade, vice-presidente da associação em 2006 quando lançou e coordenou a campanha «50 espaços verdes em perigo e a preservar» (origem do livro Espaços Verdes e Vivos - um futuro para a Área Metropolitana do Porto publicado em 2017).
Foi presidente da Campo Aberto em 2009-2010.