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Práticas de Inovação Social

Estudo sobre o ‘Empreendedorismo Inclusivo’ e a Medida Microcrédito na Região Autónoma dos Açores

1. Identificação da Entidade – Prática

Qual a designação da prática: Estudo sobre o ‘Empreendedorismo Inclusivo’ e a Medida Microcrédito na Região Autónoma dos Açores
Prática em: Referenciação, Reconhecimento
Entidade Responsável pela Prática: CRESAÇOR – Cooperativa Regional de Economia Solidária, CRL
Pessoa de Contato na Entidade: Célia Otelinda Borges Pereira
E-mail: cresacor@cresacor.pt
Página Web e/ou Redes Sociais: http://www.cresacor.pt/
Telefone: 296281554

2. Identificação da Prática de Qualificação / Capacitação /Inovação Social

Identificação das áreas temáticas (Escolher a(s) opção/opções que melhor enquadre a prática): Inclusão Social, Desenvolvimento Local e de Base Comunitária, Empregabilidade / Empreendedorismo, Formação / Capacitação, Inovação Social
Objetivos e finalidade da Prática: A elaboração deste estudo surgiu da necessidade de criar mecanismos de intervenção direcionados para o público-alvo e uma ferramenta de trabalho para o Gabinete de Empreendedorismo e Microcrédito Bancário. Sendo os resultados do mesmo úteis a várias instituições, entidades e organizações envolvidas na temática. Pretendeu-se com este Estudo a aferição, análise e avaliação dos seguintes dados:

- Retrato da expressão do empreendedorismo inclusivo nas diferentes Ilhas da RAA: comparar e identificar as motivações dos indivíduos; traçar o perfil e o percurso do empreendedor inclusivo;
- Identificar os obstáculos e medidas para o empreendedorismo inclusivo na RAA; e
[...]

(A restante informação encontra-se descrita no "Descritor da Prática" disponível em anexo)
Beneficiários e destinatários - público-alvo: O produto e conclusões deste estudo têm aplicação prática tanto às equipas de apoio ao empreendedorismo e microcrédito na RAA, como aos empreendedores e potenciais empreendedores. Visa melhorar as estratégias internas (Gabinete de Empreendedorismo Social e Microcrédito Bancário - Cresaçor) e externas (entidades representativas no setor) - destinatários.
[...]

(A restante informação encontra-se descrita no "Descritor da Prática" disponível em anexo)
Parceiros comprometidos com a prática [Indique as organizações comprometidas, formal e informalmente, com a prática]: Na organização deste estudo estiveram envolvidas as organizações que operacionalizam a Medida Microcrédito na RAA e a AGECTA – Agência para a Coesão Territorial dos Açores. No levantamento de dados procedeu-se à:

- Aplicação de inquérito por questionário a 46 instituições da RAA;
- Contatos telefónicos recorrendo à metodologia do “Cliente Mistério” a 14 instituições; e

[...]

(A restante informação encontra-se descrita no "Descritor da Prática" disponível em anexo)
Identificação do Princípio(s) em que a prática se inscreve. Selecione uma ou mais das seguintes opções: Participação

3. Fundamente a(s) escolha(s) acima referida(s): apenas o princípio que quer ver referenciado ou reconhecido

4. Caracterização e Construção da Prática

A que problema pretende responder? Que solução foi implementada?: A elaboração deste estudo permitiu a aferição, análise e avaliação do potencial da população Açoriana para o empreendedorismo, bem como a avaliação da dimensão do Empreendedorismo Inclusivo. Chegou-se a conjunto de conclusões e sugestões para melhorar as estratégias e os procedimentos do Gabinete de Empreendedorismo Social e Microcrédito Bancário da CRESAÇOR e entidades parceiras da Medida.

[...]

(A restante informação encontra-se descrita no "Descritor da Prática" disponível em anexo)
Que competências foram necessárias para a construção da prática?: A fase de preparação, desenvolvimento e execução do Estudo teve a duração de dois anos, no sentido de permitir o desenvolvimento das restantes atividades da Cresaçor. A equipa afeta ao Estudo foi selecionada tendo em conta as suas qualificações (profissionais e académicas).
[...]

(A restante informação encontra-se descrita no "Descritor da Prática" disponível em anexo)
Como foram envolvidos os beneficiários e destinatários da prática?: Os beneficiários e destinatários foram envolvidos, à priori, através da auscultação direta aos mesmos (entrevistas semi-diretivas, aplicação de inquéritos por questionário). Numa fase intermédia do estudo através da realização de focus grupos e após a realização do mesmo através da divulgação pública do estudo (apresentação pública), envio de exemplar às entidades competentes e realização de reuniões com vista à implementação das recomendações emanadas do mesmo.
Que metodologias e instrumentos foram utilizados?: As metodologias utilizadas foram as de investigação-ação, tendo sido desenvolvidos diversos instrumentos para a recolha dos dados (inquéritos por questionário, guião das entrevistas semi-diretivas, guião do focus grupos). Houve um acompanhamento do projeto, em todas as fases, desde a Ideia, Conceção, Desenvolvimento, Implementação, Avaliação e Controlo, pela Cresaçor. O método utilizado foi o PDCA (Plan/Do/check/Act), o qual permitiu o planeamento pormenorizado das atividades desenvolvidas e a implementação de ações corretivas. Sendo um projeto co-financiado, ao abrigo do Fundo Social Europeu – POAT, utilizou-se ainda a ferramenta da auto-auditoria interna com o objetivo de identificar a conformidade dos procedimentos instruídos por este programa, implementar ações corretivas atempadamente prevenindo, assim, erros futuros em auditorias externas.
Que dificuldades e obstáculos foram encontrados? Quais as formas encontradas para os superar?: A principal dificuldade encontrada prendeu-se com o cumprimento do cronograma previsto inicialmente, nomeadamente ao nível da aplicação dos inquéritos por questionário. Tínhamos previsto realizar esta etapa em 4 meses no entanto deparámo-nos com certos constrangimentos que prolongaram esta fase: a nível dos contactos com os potenciais empreendedores, na obtenção dos contatos e agendamento da aplicação dos questionários, no contacto com as instituições (nomeadamente as camarárias devido à preparação para as eleições autárquicas que se realizaram em setembro de 2013).
[...]

(A restante informação encontra-se descrita no "Descritor da Prática" disponível em anexo)
A prática contribuiu para o reforço das competências dos atores, agentes e organizações envolvidos na sua construção? Quais e em que medida?: A elaboração deste estudo constituiu uma iniciativa pioneira na RAA que identificou novas ferramentas de combate às barreiras que os empreendedores provenientes de públicos em risco de exclusão social encontram. Validou a criação do próprio emprego enquanto gerador de inclusão social, crescimento inclusivo, alternativa às transferências sociais e fuga ao ciclo de pobreza. Com este estudo aprofundamos o conhecimento sobre o alcance e limitações do empreendedorismo inclusivo e da sua importância no processo de promoção da inclusão social e sustentabilidade dos projetos empreendedores já implementados a nível Regional.
[...]

(A restante informação encontra-se descrita no "Descritor da Prática" disponível em anexo)
A prática demonstra valor e mais-valias que garantem a sua autossustentação e viabilidade?: A realização deste estudo e os objetivos alcançados com o mesmo permitem-nos concluir a necessidade de uma contínua aposta no empreendedorismo inclusivo e na medida de Apoio ao Microcrédito Bancário dos Açores. O estudo concluiu que a Medida MC afigura-se como único instrumento de apoio para muitos indivíduos em situação de desemprego. Além disso, constatou-se que o investimento realizado pelo Governo Regional no apoio aos projetos MC é compensatório e remunerado pelo recebimento das contribuições por parte dos promotores (por comparação com o que despenderia com os apoios sociais aos mesmos). Além destas contribuições pagas pelos promotores (segurança social, IVA e IRS) são indivíduos que deixaram de ser um “peso” (deixaram de receber RSI, subsídio de desemprego ou outros apoios sociais) para o estado e que para além de terem criado o seu próprio posto de trabalho são já responsáveis pela criação de outros postos de trabalho.
Liste e anexe evidências relevantes para aprofundamento da prática (links sites, fotografias, documentos resumo, documentos síntese de avaliação, testemunhos, notícias, etc.: Estudo sobre o ‘Empreendedorismo Inclusivo’ e a Medida Microcrédito na Região Autónoma dos Açores (consultar o link http://www.cresacor.pt/media/files/Livro_Empreendedorismo_Inclusivo.pdf)

Descritor da Pratica

Anexos

Descritor-da-Pru00e1tica.pdf

5. Transferência, Incorporação e Disseminação da Prática

Em que medida pensa que a prática pode ser útil a outras organizações?: Este estudo pode ser útil a outras organizações que se preocupem com a questão do empreendedorismo, especificamente com o empreendedorismo inclusivo e de base social e local.
Apesar das especificidades de cada território consideramos que o perfil do empreendedor inclusivo traçado neste estudo, bem como as dificuldades apontadas pelos próprios serão transversais a outras localidades e territórios.
De igual modo as conclusões e recomendações poderão ser úteis a instituições que queiram implementar políticas de apoio e promotoras do empreendedorismo.
Em que medida estaria disponível para apoiar uma adaptação da prática a outros contextos ou trabalhá-la em parceria com a Rede ANIMAR?: A Cresaçor, através do seu gabinete de Empreendedorismo e Microcrédito Bancário, está disponível para colaborar com a Rede Animar, nomeadamente através da explanação de como é implementada a Medida MC na RAA, fornecendo exemplos de promotores de sucesso e de testemunhos empreendedores.
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